terça-feira, 1 de junho de 2010

Hipocritamente imortal

Todos aqueles dias que pareciam perdidos começam a fazer sentido. E por mais que tudo esteja perfeito eu não queria estar sozinho agora, não sei, estou me sentindo tão confuso, inexplicavelmente vazio. Acho que pelos meus planos terem se desfeito com a chuva pesada que molha a varanda. Acredito também que seja apenas ansiedade de te ver, o medo da sua reação ao me encarar após aquela tarde quente. Será que você vai lembrar? Você percebeu a maneira como você falava comigo? Sei que me faz sorrir a cada segundo. Será que vai fazer questão de me tratar com indiferença? Anseio por não saber como será passar uma semana sem te olhar, sem esperar suas brincadeiras, sem te fitar pelo retrovisor. Sei apenas que estarei parada, torcendo para que quando você passar por mim, se volte e diga: “Oi, como você está?” Você não sabe o bem que você me faz.

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