terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Sinto Muito.

Quem sabe eu ainda sou criança
Ou um velho eu não sei
Quem sabe eu já entrei na dança
Quem sabe eu não dancei
Quem sabe eu não saiba nada
Ou saiba tudo que eu não sei
Quem sabe a hora está errada
Ou há horas já errei
Talvez eu deixe você escolher
Quem saiba eu me perca por aqui
Às vezes quero tudo que sonhei
Às vezes o que eu quero é desistir
Pedaços de papel rasgado
Em cima da mesa de um bar
Não fume, não beba, não viva,
Não pense em sonhar
Pedaços de um coração partido
Em frente a uma carta de amor
Não chore, não ligue, não volte,
Não ouse me amar
Milhas e milhas eu fui percorrer
Por milhas eu não soube aonde ir
Às vezes não espero me encontrar
Talvez um dia eu te encontre por aí
Ah, eu sinto muito blues.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Dos meus blues.

Minhas tentativas de te escrever uma carta foram em vão, mas quando pensei em qualquer dedicatória que poderia fazer no verso da nossa foto, essa foi com certeza a mais sincera que consegui.

'E me dá uma saudade irracional de você. Uma vontade de chegar perto, de só chegar perto, te olhar sem dizer nada, talvez recitar livros, quem sabe só olhar estrelas… dizer que te considero – pode ser por mais um mês, por mais um ano, ou quem sabe por uma vida – e que hoje, só por hoje ou a partir de hoje (de ontem, de sempre e de nunca), é sincero.'

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Better

"apenas para registro:
na sexta (depois de dormir e acordar): sim
no sábado: sim
no domingo: não (afinal é dia de descanso)
na segunda: sim
beijos..."