Ode a Apoena

"-Alô?

-Oi Oi...

-Oi meu amor, como você está?

(-Estou sufocada na idéia de te ter, depois você me arranca de sua vida sem nem ao menos hesitar, nem ao menos pensar que se me sinto assim, foi por culpa sua. Não quero te culpar por tudo, mas teria sido mais simples se tivessemos alimentado isso tudo de outro jeito. Se você não tomasse decisões precipitadas de mais, se você não tivesse essa facilidade impar de dizer 'eu te amo'. Lembrar de tudo que aconteceu sempre foi incrivelmente bom, mas quando você estava por perto… Pois você nunca mais esteve, apenas indiretamente. Queria que soubesse o que eu sinto cada vez que você aparece 'um pouco' deixa uma marca em mim e depois desaparece, sem que eu saiba quando vai voltar, se vai voltar. Cansei de incertezas. Então só me diz uma coisa: Você quer mesmo continuar com isso? Pois hoje, eu vivo num paradoxo.)

-Ah. Estou ótima e você?"